04/02/2010
Metais caem com realização de lucro; cobre recua 0,60% na Comex

Os metais básicos negociados na London Metal Exchange (LME) registravam, em sua maioria, baixa nesta sexta-feira, pressionados por realização de lucro antes do fim de semana. O recuo do cobre na China e o avanço do dólar também pressionavam os futuros, segundo traders. Às 7h58 (de Brasília), o cobre para três meses era negociado a US$ 4.707,00 por tonelada na LME, queda de US$ 22,00 ante o fechamento de ontem.

O alumínio recuava US$ 2,00, a US$ 1.480,00 por tonelada, e níquel perdia US$ 50,00, a US$ 12.400,00 por tonelada. O chumbo tinha desvalorização de US$ 23,00, a US$ 1.480,00 por tonelada. Já o zinco subia US$ 14,00, a US$ 1.511,00 por tonelada, e o estanho ganhava US$ 375,00 por tonelada, a US$ 11.925,00 por tonelada. Na Comex eletrônica (divisão de metais da Nymex - New York Mercantile Exchange), às 8h54 (de Brasília), o contrato do cobre para maio recuava 0,60% para US$ 2,1565 por libra-peso.

"É provável que o dólar continue dominando a direção dos preços hoje, e o pouco volume de negócios e a proximidade do fim de semana podem deixar o mercado volátil em meio a realização de lucro", afirmou o analista Leon Westgate, do Standard Bank. Como o cobre não conseguiu ultrapassar o nível psicológico de resistência de US$ 5.000,00 por tonelada esta semana, isso faz com que participantes com posições compradas esperem um recuo no curto prazo, o que é uma razão para vender, de acordo com o analista Michael Khosrowpour, da Triland Metals.

Os estoques de cobre na LME diminuíram novamente nesta sexta-feira, sinalizando que a demanda por embarque imediato continua firme. Segundo traders, a Antofagasta vendeu mais de 10.000 toneladas de catodo de cobre para embarque de maio a dezembro a prêmios relativamente altos durante a madrugada. Segundo um trader de Londres, os prêmios elevados indicam que alguns participantes esperam que a demanda chinesa continue forte este ano.

Mas, segundo ele, as compras podem ficar mais moderadas nos próximos dois meses. "Não acho que a China continuará comprando de forma tão agressiva. As importações estão sendo voltadas ao acúmulo de estoques, e não necessariamente refletem a demanda doméstica", disse ele.



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